A reclusão que assalta o momento,
O fora que insiste em ser dentro,
O cinza que se esparrama e arrefece
A pele, o riso, o relento.
O chiado que cheira a terra,
A consternação que não espera
A gente se abrigar
Da luz que se encerra.
Os borbotões translúcidos:
Sou cada um deles.
Vejo-me em cada um deles,
No embaçar do cristal.
Rostos lúcidos
Em quatro paredes.
Dois verbetes,
Num instante matinal.
Silêncio!
A chuva as açoita.
Já elas tremem.
Intenso!
Nas gotas, a mulher afoita.
Já nelas, sêmen...
Já nelas,
Chuvas.
O fora que insiste em ser dentro,
O cinza que se esparrama e arrefece
A pele, o riso, o relento.
O chiado que cheira a terra,
A consternação que não espera
A gente se abrigar
Da luz que se encerra.
Os borbotões translúcidos:
Sou cada um deles.
Vejo-me em cada um deles,
No embaçar do cristal.
Rostos lúcidos
Em quatro paredes.
Dois verbetes,
Num instante matinal.
Silêncio!
A chuva as açoita.
Já elas tremem.
Intenso!
Nas gotas, a mulher afoita.
Já nelas, sêmen...
Já nelas,
Chuvas.
Erivelton Sardinha
4 comentários:
GOSTO DO TRABALHO COM AS PALAVRAS, MISTURA SENSAÇÕES E SENTIMENTOS, USO DE PALAVRAS OPOSTAS(IDÉIA DE CLARO E ESCURO)E A QUEBRA DE PALAVRAS É O QUE DÁ AÇÃO(ATO SEXUAL).
muito bom! muito bom!
Show cara, parabens virei fa, muito bom mesmo.
Nao canso de ler outra e outra e outra vez mais... Sublime tal qual a chuva que cai agora!
Postar um comentário